Motivação: automotivar-se ou esperar para ser motivado?




Muito se houve sobre motivação, falta de motivação e automotivação.

Os conceitos hoje mudaram um pouco, muitos (colaboradores) pensam que a empresa deve manter seus funcionários sempre motivados, seja com bônus, treinamentos, palestras, ginástica laboral, além dos melhores benefícios do mercado, entre outros detalhes.

E em contrapartida, a empresa espera que a sua equipe esteja motivada e comprometida, e esse papel por vezes, se não observado, pode acabar se perdendo, e colaborando para a construção de uma equipe desengajada.

E como proporcionar vantagens para uma equipe desmotivada? Não dá! Porque dificilmente se terá o resultado almejado.

Uma vez, um colaborador meu, compartilhou no facebook um artigo sobre: “Porque pedir demissão em época de crise?”, vários colaboradores da empresa, curtiram a publicação.

Aquilo me deixou intrigada, e junto com o coordenador dele, o chamamos para uma conversa para entender se ele estava desmotivado e se tinha interesse em se desligar da empresa. O mesmo disse que achou apenas o artigo interessante e que por isso compartilhou.

E diante dessa situação faço a pergunta, de quem é a responsabilidade da motivação?

Na minha discreta opinião, motivação precisa ser um atributo que a pessoa possui, é claro, que vários fatores podem colaborar positivamente e até mesmo negativamente para períodos de motivação ou o contrário.

Hoje, é comum, pessoas que aceitam proposta de trabalho, por estar fora do mercado, e se dispõem a ganhar menos do que quando estavam empregadas. Estas devem entrar motivadas e procurar mostrar a sua capacidade, porque se já entra desmotivada

porque ganha menos do que realmente merece, ela não prestará um bom serviço, e isso acaba gerando um círculo vicioso de contratações ruins, custos operacionais para as empresas entre outras despesas por necessidade de desligamento, além do esforço em treinamento em alguém que efetivamente não está afim.

A motivação deve vir de dentro de cada um, estar disposto a fazer algo bem feito, com qualidade.

Todos nós somos observados, independente do nível profissional em que nos encontramos, e ao realizar bem uma atividade, em algum momento isso será percebido e reconhecido. Por isso, sempre digo: é importante estar preparado para o momento certo, da oportunidade, e não ficar de olho no sucesso das outras pessoas. Porque é muito fácil olhar a grama do vizinho, e achá-la verde, sem saber o que foi feito efetivamente para se chegar até ali.

Portanto, pelo exposto, não espere ser motivado para fazer um bom trabalho, seja proativo, comprometido, analítico e curioso no aprendizado, atitudes positivas geram consequências e resultados efetivos.

Luciana Mello é Gerente de Exportação, faz consultoria na área, despachante aduaneira, atuante em Comércio Exterior há 18 anos, formada em Logística com Ênfase em Transportes, MBA em Gestão de Pessoas e atualmente cursando 3º ano de Direito.

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